A arte rupestre, pinturas em cavernas ou em abrigos sob rochas, são encontradas em todo mundo, inclusive no Brasil, mostrando a importância dos símbolos na antiga cultura xamânica, que nos dão a certeza de que eram feitas após os transes ou viagens xamânicas.
As figuras humanas com características de animais (zoomorfas) mostram algumas formas de saída do corpo físico para o corpo astral envolvendo a viagem xamânica.
Entre as marcas mais antigas denominadas símbolos, estão as espirais e círculos em suas mais variadas formas. A espiral é uma imagem evocativa e simbólica de uma etapa da vida, representando lições e aprendizados. A espiral forma-se ao traçar-se um ponto que vai se movendo simultaneamente em movimento circular, revelando o movimento da própria vida e ascendência espiritual. As linhas circulares que se exteriorizam referem-se à natureza cíclica de existências, ou seja, os ciclos da vida. É o movimento exterior, o crescimento espiritual e emocional de uma pessoa. É assim que, na medida em que se percorre este caminho, há uma evolução e distanciamento de seu ponto inicial, a origem de tudo, para atingir novas dimensões.
Na tradição celta, a espiral diz respeito às três etapas da vida: jovem, adulto, ancião. A espiral em labirinto representa aprendizagem, experiência, iniciação e sabedoria milenar.
O círculo é a linha sem fim. Representa o nascimento, a vida, a morte, a reencarnação. Para que um ciclo comece, o outro tem que terminar. Os círculos que incorporam um dentro do outro, mostram, de maneira universal, a totalidade da criação, sugerindo que o movimento do universo esta interligado e relacionado com o Uno, o Todo, a criação que circunda nossas vidas e que o xamanismo nos ensina a estar atento a essas etapas.
A roda da medicina ou o arco sagrado, como é conhecido no xamanismo, é usado na prática da meditação. E o símbolo das crenças espirituais, também dos indígenas da América.
Um círculo dividido por duas linhas simboliza uma a estrada azul do espírito, do leste para o oeste. A outra, simboliza a estrada vermelha da vida, do sul para o norte.
A importância dos símbolos em todas as culturas milenares é sagrada. Porém, no xamanismo, a representação é vista como essência criativa do universo, assim como o romper do sol mostrando, no xamanismo, um sol em forma de pontas de flechas.
O romper do sol representa também a linha do espírito que evoca a imagem da essência do universo respirando a vida em todas as coisas.
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